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São Paulo, São Paulo, Brazil
Eu sou feliz! Acordo todos os dias e agradeço por estar viva, por ter saúde, amigos, família, amor e por ter me conhecido. Minhas pernas e meus pés me levam pra onde eu quiser, meus olhos conseguem captar todas as cores e brilhos do mundo,meus ouvidos conseguem ouvir as mais belas músicas e as piores palavras, sinto todos os perfumes e outros aromas nem tão agradáveis, mas sou grata a tudo! Sempre desconfiei de quem eu era, mas só fui apresentada aos 40 anos! Adorei conhecer a pessoa que eu sou e quero que você conheça também. Através das minhas postagens, você vai me conhecer aos poucos. Muito Prazer!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Capítulo III














Mais um capítulo da minha saga...

Quando minha irmã nasceu, eu tinha 5 anos e já sabia o que era ser passada pra trás, já estava ficando experiente neste quesito e então resolvi aplicar uma estratégia nova: Ficar doente, muda, apática...
Minha mãe chegou das compras com mil coisinhas para minha querida irmãzinha, que ainda não havia nascido e já estava provocando estragos na minha vidinha de criança, quando ví tudo pra ela e nada pra mim, minha estratégia começou a ser aplicada, mas não estava sob meu controle, não queria ficar doente de verdade, nem ficar triste, nem com febre que me impedia de brincar... mas as emoções de um coraçãozinho aflito e menosprezado me pegaram de surpresa.
Acho que é porque quando somos crianças não temos domínios sobre nossas emoções, não sabemos os nomes e nem nos conhecemos direito, afinal 5 anos é muito pouco tempo pra qualquer criatura ter consciência sobre sí.
Minha sábia avó, que morava conosco, acertou na primeira: Ela está com ciúmes! Está percebendo que ser a primeira, não significa ser a única...
Pouco tempo depois minha mãe voltou pra casa com uma pequena bonequinha no colo, clarinha, com uma farta chuca no topo da cabeça e cheia de dobrinhas. Tentei ficar emburrada, mas não consegui. Eu queria cuidar daquela coisinha pequena que mal chorava, só dormia e era a encrenca mais linda que já tinha aparecido na minha vidinha de criança.
Nem preciso dizer que aprendi a lavar fraldas logo cedo, e pra piorar ela me adorava, estava sempre sorrindo quando eu chegava perto e me chamava de Tata. Quando começou a andar, vivia me perseguindo.
Lógico que uma aprendiz de perua como eu, não poderia ficar quieta deixando que aquele pequeno projeto de pessoa encantadora me tirasse o pouco de atenção que me sobrava. Resolvi ler e escrever sozinha e aos 5 anos já copiava a letras das embalagens de leite e sopas que ficavam em cima da mesa...
Meus pais então me matricularam numa escola particular que aceitavam pequenos aspirantes a gênios (eu! ahahaha), pois eu tinha seis anos e os colégios públicos não aceitavam matriculas antes dos 7 anos. Até que eu fui um pouco precoce, pena que durou pouco.
A essa altura, eu me preocupava muito em não cometer erros. Queria ser a criança perfeita, já que era a mais velha e por conseqüência, tinha que cuidar dos mais novos e ser exemplo para eles.
Lembro-me de acordar e fazer minha oração matinal ao meu anjo da guarda, pedindo que não me deixasse cometer travessuras, mas mal saia do quarto e a coisa já desandava, ou eu quebrava alguma coisa, ou esquecia de escovar os dentes ou esquecia de escovar os cabelos... Ai a bronca vinha como um raio e de vez em quando sobravam umas palmadas.
Uma vez, revoltada por ver tanto esforço acabar em tragédia, resolvi esconder a Virgem Maria dentro da lata onde minha mãe guardava açúcar. Queria que ela sentisse o quanto era ruim ficar de castigo e quem sabe ela passaria a atender meus pedidos.
Quando minha avó percebeu que o oratório estava vazio, foi um alvoroço. Quem poderia ter roubado a santinha??
Não demorou muito pra minha mãe encontra-la no meio do açúcar e nem sei como descobriram que fui eu quem sequestrou a Virgem Maria... Tome mais castigo pra deixar de ser endiabrada.
E minha carreira de sequestradora acabou antes de começar.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Demorei, mas voltei...
A semana foi tumultuada, mas tenho novidades, vejam a recuperação de uma peça, um vaso de cerâmica que ia para o lixo. Customizei e agora ele está na minha mesa, fazendo o maior show...










Olha como ele estava... um verdadeiro horror!
Mas olha só como ele ficou...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Capitulo II

Bom, comecei a escrever minha história e resolvi intercalar com os quadros que vão ficando prontos.


Continuando de onde parei...


Nasceu meu irmão Ivan, quando eu tinha 1 ano e 8 meses mas, incrivelmente eu já tinha consciência de que estava perdendo meu trono. Ele sempre foi muito fôfo, meigo, com duas covinhas que seduziam qualquer adulto mal humorado.

Nesta foto, ele tinha 2 anos e eu 4... Mas, no meu entender, ele era um intruso, alguém que tinha aparecido na minha vida, com a única intensão de tirar meu lugar, de pegar meus brinquedos e o pior: Roubar as atenções e todos os mimos que eram exclusivamente meus!!

Não adiantava chorar, esperniar. Fazer manha então, era como pedir pra levar umas palmadas.

Resolvi que essa situação não poderia continuar assim e um belo dia resolvi dar meu almoço pra ele... Minha mãe foi atender à porta e me deixou sentadinha almoçando, meu irmão ficou no carrinho e logo começou a chorar. Pra fechar a boca dele, enchi de arroz e fiquei "ajudando-o" a engolir, ou seja empurrando com as mãos o bolo de arroz goela abaixo do coitado... Por sorte minha mãe voltou logo e o salvou das garras do mais novo serial killer do Brasil... acho mesmo que seria do mundo! Levei umas palmadas e ela me explicou que bebês só tomavam leite e não podiam comer arroz. Como assim??? Eu também era um bebê?!!

Os anos foram passando e ele ficando cada vez mais fôfo e eu cada vez mais insuportável. O ciúme corroia a minha alma de criança. Não entendia porque as travessuras dele eram motivos de riso e as minhas, mesmo quando eu o imitava, eram motivos pra palmadas.

O resultado era que eu sempre arrumava um motivo pra brigar com ele e muitas vezes acabava batendo nele... como consequência eu sempre ia parar de castigo.

Engraçado, eu brigava muito com ele, mas só eu podia, mais ninguém!

Quando alguém brigava com ele na rua, eu sempre o defendia... ou melhor, apanhava no lugar dele.

A essa altura, eu já tinha cinco anos e estava começando a escrever sozinha, copiando o rótulo dos produtos que minha mãe deixava em cima da mesa, senti mesmo que estava começando a resgatar minha posição de destaque. Todos ficavam admirados com a minha precocidade, mas heis que minha mãe começou a sussurrar nos meus ouvidos que eu teria outra irmãzinha pra me fazer companhia... Pronto! meu sofrimento ia recomeçar novamente...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Capitulo I - Era uma vez...

Vamos lá!
Por onde devo começar? Nunca escrevi um livro!
Acho que deve ser por um dos momentos mais importantes: Meu nascimento!
Nasci em São Paulo, filha de uma descendente de Italianos e portugueses e de um nordestino legítimo, puro sangue, com direito a farinha, queijo coalho, tapioca e carne seca!
A mistura ficou bem interessante. Tenho mais 3 irmãos, que amo muito. São partes de mim, que classifico assim: A Márcia, minha companheira de guerra faz parte do meu cérebro, sempre me puxando pro chão (costumo viajar na maionese e vou longe se ela não me puxa), meu irmão Ivan, são meus braços, trabalhador, batalhador, um verdadeiro campeão. Já meu irmão Henrique é parte do meu coração, aquela que chora, se encanta, fica irado e levado pela emoção, só faz besteiras.
Sou a mais velha e acho que por isso acabo querendo tomar conta de tudo e de todos.
Quando eu nasci, tive tudo que era de qualidade. Era a primeira filha e por isso, mimada, mas essa vantagem durou pouco. Com um ano e oito meses, meu irmão Ivan veio tomar meu lugar...
Coitado, nem sabia o que esperava por ele...

Tem coisa nova!















segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Oi! Estou estreando...

Em breve meu site estará no ar e vc poderá conhecer meus trabalhos e tirar dúvidas.
Aguardem, pois falta pouco.
Aqui vou divulgar trabalhos dos meus amigos e coisas que considero interessantes.
Adoraria que vc opinasse sobre o que vou escrever...
Também quero editar um livro e vou contar com a participação de todos.
Os capítulos serão escritos um pouco por dia e vcs, claro, terão acesso.
Beijos

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